Estive a ler as reportagens do Sapo e da Blitz acerca do concerto e apenas reforcei a minha teoria (óbvia e pouco surpreendente) de que cada pessoa vive um concerto á sua maneira. Vocês agora pensam: "Claro, que óbvio!". Eu sei que esta é uma verdade universal mas há concertos em que 99% das pessoas saiem de lá com a mesma opinião. Desta vez também, toda a gente concorda que foi um grande concerto mas surge uma questão engraçada. Os Interpol não comunicam muito com o público entre as músicas. Uns simples "obrigado" e pouco mais. O repórter da Blitz achou-os frios e que podiam ter interagido mais... o repórter do Sapo diz: "Antes isto do que tagarelices forçadas e dispensáveis, até porque no que realmente interessa - a música - o desempenho dos Interpol foi inatacável, exibindo uma evidente coesão, com uma segurança instrumental invejável e uma não menos envolvente entrega vocal de Paul Banks".
Eu concordo mais com a segunda opinião, acho que o mais importante é mesmo a música, mas também compreendo que se as pessoas pagam €25 pelo bilhete querem um pouco mais do que ouvir o que vem no cd. Lá está, depende da maneira como cada pessoa vive o concerto- eu fui pela música e não me desiludi. "The Scale", "Rest my chemistry", "Slow Hands", "C'mere" e tantas outras fizeram-me entrar em transe. E coitadinhos dos meus gémeos que ainda estão doridos de saltar e dançar.
Claro que no meu caso, como já os tinha visto ( e na altura nem conhecia bem a música deles), sabia bem o que esperar.
Conclusão: valeu a pena fazer mais de 300km para os ver.
Em relação ao concerto dos Editors no próximo dia 16, aí vai ser bem diferente. Tenho as expectativas no topo e espero que eles as superem.
"Glamorous indie rock'n'roll is what I want... It's in my soul, it's what I need... " =)
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